Leandro Sapucahy aposta romatismo em seu novo CD
Leandro Sapucahy se tornou famoso como produtor de artistas como Maria Rita, Arlindo Cruz e Marcelo D2, entre muitos outros. A partir de 2005, passou a também investir em uma carreira solo, que rende agora o seu terceiro CD, Malandro Também Ama, que marca sua estreia na gravadora EMI. Desta vez, ao contrário do que ocorreu nos discos anteriores, Sapucahy investe em sua faceta romântica.
"Os CDs anteriores foram feitos com um clima bem mais pesado, queria mostrar que o samba tinha outros caminhos além do romantismo. Botei a boca no trombone. Agora, eu sabia que não poderia fazer algo nessa linha de novo, pois poderiam me achar chato."
O seu objetivo foi favorecido pelo fato de seus amigos compositores, entre os quais Xande de Pilares e Serginho Meriti, terem mandado para ele canções mais românticas.
Para ele, Malandro Também Ama é uma boa oportunidade de mostrar seu lado mais melódico e apaixonado. "Comecei a cantar só em 2005, ser artista é uma coisa mais recente para mim, você vai ficando mais tranquilo com o tempo. Usei neste CD um tom mais confortável para cantar."
"Em termos temáticos, ele é bem incisivo na razão pela qual investiu no amor desta vez. Não gosto de ser previsível, quero ser inovador, não quero ficar refém de uma obra, de só falar de favela o tempo todo. Só não vou sair do meu segmento, que é o samba."
Ele dedicou o novo trabalho a Zeca Pagodinho, artista que o inspirou muito na carreira. Por sinal, ele se prepara para dar um tratamento parecido ao novo trabalho de Diogo Nogueira, curiosamente também filho de um grande e saudoso astro das antigas, o sambista João Nogueira.
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